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Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

Nesta terça-feira (30), durante o evento de filiação ao Partido Liberal (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) atacou concorrentes do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Tanto o presidente quanto o senador juntaram-se à sigla comandada por Valdemar Costa Neto.

"Obrigado por não terem traído o presidente Bolsonaro. Tem um ditado na política que fala o seguinte: a política pode até perdoar traição, mas não perdoa o traidor. E traidor é aquele que humilha uma mulher, que expõe publicamente uma pessoa pensando no poder porque convidou para ser seu padrinho de casamento. E aí a decepção vem na proporção inversa da admiração que as pessoas possuíam por ele”, disse.

Flávio não chegou a citar o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos). Mas os casos citados pelo senador implicam o ex-aliado de Bolsonaro. Na ocasião, Moro revelou uma mensagem de celular trocada com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), onde a parlamentar tentava convencer o ainda ministro a aceitar a troca de comando na Polícia Federal e, mais tarde, ir para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele então respondeu a ela que não estava à venda.

O senador acusou ainda Moro de interferência na Polícia Federal. “Traidor é aquele que por ação ou omissão, interfere na polícia federal, num governo conservador. Havia uma orientação superior para que dificultasse, por exemplo, a aquisição de armas de fogo para as pessoas exercerem o direito à legítima defesa. O presidente que foi eleito por essa bandeira. Traidor é aquele que tenta colocar no governo pessoas que defendem o aborto, que não respeita as bandeiras, o eleitor”, acrescentou

Também acusou o ex-magistrado de não ter investigado devidamente a facada recebida pelo pai em 2018.“O mais grave: traidor é aquele que não tomou as devidas providências para descobrir quem mandou matar o presidente Bolsonaro. E esse humilhado que está sendo capacitado e erguido por Deus está aqui hoje na nossa frente: Jair Messias Bolsonaro”.

Durante a cerimônia, Flávio também atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Querem nos fazer crer que um ex-presidiário, preso por roubar o povo brasileiro, está na frente de Bolsonaro nas pesquisas”, disse. “O golpe ta aí, cai quem quer".

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