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Flickr/Senado Federal
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A aprovação de André Mendonça a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) foi um dos assuntos do Jornal da Cultura desta quarta-feira (1º). Para a jornalista Thaís Oyama, mesmo tentando camuflar durante a sabatina, o ex-ministro da Justiça irá adotar uma postura evangélica no seu mandato.

“Duvido que a religião não irá interferir. No primeiro discurso dele, dentro da CCJ, ele ressaltou o Estado Laico, falou sobre o casamento gay e pediu para não criminalizar a política. Então, foi uma fala cuidadosamente pensada para agradar gregos e troianos. Mas depois que recebeu o título de ministro, deixou claro a prioridade dele: não é o presidente Bolsonaro, são os evangélicos”, disse a comentarista.

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Ao analisar o discurso após a vitória, Oyama acredita que Mendonça não dará muita atenção ao presidente enquanto ocupa o cargo no STF. O motivo é que, nos últimos meses, Bolsonaro não fez pressão pela sabatina no Senado, mas sim, os políticos evangélicos do Congresso.

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