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Reprodução/Redes sociais
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Alberto Junior, de 39 anos, deixou a prisão na noite da última segunda-feira (6), em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após ficar 20 dias encarcerado por um crime que não cometeu. Ele foi preso no último dia 17 de novembro, com base no reconhecimento de uma foto 3x4.

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O encarregado afirma que foi vítima de um assalto no mesmo dia do roubo do qual ele é suspeito. Alberto Júnior também teria sido assaltado e tido os documentos levados pelos criminosos.

Na tarde do último domingo (5), a desembargadora Kátia Maria Amaral Jangutta, da 2ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, determinou a soltura dele, após um pedido de habeas corpus feito pela Defensoria Pública do estado.

Em entrevista ao jornal O Globo, o pai de Alberto contou a dificuldade que a família sofreu na última segunda-feira (6) na hora da liberação do filho.

“Chegamos cedo à cadeia esperando a soltura dele durante o dia, mas não aconteceu. Depois de mais de 15 horas, frustrados, voltamos para casa. Por volta das 23h, quando a gente já tinha ido embora, o meu filho foi solto. Como ele não sabia onde estava e tinha ido de viatura, um guarda emprestou o celular para ele ligar para a minha nora. Ela me ligou emocionada, e eu corri para lá para buscar o meu filho” contou o vendedor Alberto Meyrelles Santa Anna, de 60 anos.

Quando a família chegou no local já na madrugada, Alberto já estava na rua e foi recebido com a notícia de que sua esposa está grávida de quatro meses de um menino.

Com mais de 20 anos de carteira assinada no mesmo emprego, Alberto Santa Anna Júnior só descobriu que estava sendo acusado de um crime em janeiro deste ano, quando foi informado que havia um mandado de prisão contra ele.

“O caso do Alberto é mais uma hipótese de reconhecimento por fotos que gerou decreto de prisão preventiva. Felizmente, nós conseguimos a liminar para que ele possa responder o processo em liberdade”, explicou a defensora pública Lúcia Helena Oliveira, coordenadora de Defesa Criminal da Defensoria Pública do estado, ao jornal.

“É muito importante que se diga que o processo não acabou. Na verdade, ele teve a liberdade concedida para responder o processo em liberdade, mas ainda vamos continuar na defesa do Alberto, produzindo provas em favor dele para que possamos chegar a um resultado favorável, de absolvição”, completou a defensora.

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