Durante coletiva para anunciar medidas para viajantes internacionais, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que é "melhor perder a vida do que perder a liberdade”. Ele reproduziu uma fala feito pelo presidente Bolsonaro em março sobre o combate contra a Covid-19.
“Nós queremos ser, sim, o paraíso do turismo mundial. E vamos controlar a Saúde, fazer com que a nossa economia volte a gerar emprego e renda. Essa questão da vacinação, como realcei, tem dado certo porque nós respeitamos as liberdades individuais. O presidente falou agora há pouco: 'às vezes, é melhor perder a vida do que perder a liberdade’”, disse o ministro.
A frase foi usada pelo ministro para justificar a não adoção do passaporte da vacina para turistas internacionais. A Anvisa recomendou que pessoas vindas de fora do país tivessem que comprovar a vacinação completa contra a Covid-19.
O passaporte já é adotado em algumas capitais para permitir as pessoas frequentarem bares, casas de shows e estádios apenas com a vacinação.
Leia também: Brasil registra menor média móvel de mortes por Covid-19 nesta terça-feira (7)
Porém, o governo optou por não exigir o passaporte e cobrar uma quarentena de cinco dias para não vacinados e o teste RT-PCR negativo. As autoridades não explicaram como será feito o processo de isolamento dessas pessoas.
“Não se pode discriminar as pessoas entre vacinadas e não vacinadas e, a partir daí, impor restrições. Até porque a Ciência já sabe que a vacina não impedem totalmente a transmissão do vírus”, comentou Queiroga na coletiva.
REDES SOCIAIS