A Justiça do Rio Grande do Sul vai julgar o habeas corpus que impediu a prisão dos réus condenados pelo incêndio na Boate Kiss na última sexta-feira (10). A tragédia vitimou 242 pessoas e deixou outras 680 feridas na cidade de Santa Maria (RS) em 2013.
Foram culpados por homicídio doloso os sócios do estabelecimento Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, além do vocalista da banda que tocava no local quando houve o acidente, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor de eventos que trabalhava para o grupo, Luciano Bonilha. As penas variam de 18 a 22 anos.
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O juiz Orlando Faccini Neto suspendeu a ordem de prisão após a defesa de um dos condenados apresentar o recurso. “Vivemos num país que há decisões liminares e posições jurídicas muito controvertidas. Meu sentimento se concordo ou não parece evidente na medida em que a fundamentação da minha decisão foi muito extensa”, disse.
"Diante da possibilidade de o réu ser condenado, o advogado impetrou um habeas corpus preventivo. Ele sentiu que poderia haver a prisão. Então, o Tribunal de Justiça estendeu o habeas corpus aos demais réus. Quem julga agora na Câmara são três desembargadores”, completou o juiz após a leitura da sentença.
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