A Justiça Eleitoral apresentou nesta segunda-feira (13) o novo modelo da urna eletrônica, que será usada nas eleições de 2022. O objetivo é colocar uma máquina mais moderna, segura e com novos recursos de acessibilidade para a população.
O equipamento foi apresentado em Manaus durante visita do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luis Roberto Barroso, a uma fábrica de urnas eletrônicas na capital amazonense.
As principais mudanças em comparação ao antigo modelo, que era de 2015, são:
- Terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
- Processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
- Bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recarga;
- Mídia de aplicação do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias;
- Expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna.
Além disso, a nova urna trará a possibilidade de inovações nas votações, como a maior celeridade na identificação do eleitorado. Isso significa que enquanto uma primeira pessoa vota, a outra pode ser identificada pelo mesário.
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A nova urna também conta com um teclada aprimorada, onde as teclas possuem duplo fator de contato. Isso permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente.
Segurança das urnas
Durante a visita, o TSE ressaltou que as urnas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. Para ter algum tipo de fraude, seria necessário ultrapassar mais de 30 barreiras de proteção.
"A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Tudo isso garante que somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral seja executado nos equipamentos", informou.
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