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A Pfizer anunciou nesta terça-feira (14) que a Paxlovid, pílula desenvolvida pela farmacêutica contra a Covid-19, reduz em quase 90% o risco de hospitalização ou morte pelo coronavírus. Essa informação consta em um estudo feito pela empresa com pouco mais de 2 mil pessoas. A previsão é que ela seja publicada até o final do ano.

A pesquisa tratou pacientes com a pílula por três dias seguidos após o aparecimento de sintomas da Covid-19. Após o ciclo, a Paxlovid reduziu o risco de internação ou morte em 89%. Cinco dias depois, a redução é de 88%.

As informações foram compartilhadas com a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) norte americana, que já analisa um pedido de autorização emergencial para o uso da pílula no país.

Além disso, não houve relatos de morte por Covid-19 ou efeitos colaterais em um intervalo de 28 dias nas pessoas que tomaram o remédio em até cinco dias após o aparecimento dos sintomas. Entre os que tomaram um placebo (estudo foi feito com o método duplo-cego: parte dos que se submeteram a ele receberam uma substância inerte, sem eficácia), 12 morreram (1,2% do grupo placebo).

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Sobre casos de internação, oito pessoas que tomaram a Paxlovid (0,8%) precisaram ser admitidas em hospitais, contra 54 entre as que receberam a pílula placebo (5,1%).