Nesta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso do imunizante da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Frente a isso, diretores da organização reportaram ter recebido ameaças de morte.
Mesmo com as denúncias de ameaças, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que se colocou contrário à liberação, exigiu saber os nomes dos envolvidos e afirmou que irá divulgá-los.
Em contrapartida, a Anvisa informou que fez uma extensa análise, ao lado de outros órgãos especializados do Brasil, e acredita que a vacina é segura e eficaz. Tanto países europeus como os EUA já começaram a administrar o imunizante nessa faixa etária e reportou menos de 0,05% de reações adversas.
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"Ninguém hesita em se vacinar, ou vacinar seus filhos contra sarampo, contra gripe, contra meningite, contra pneumonias. Todas as mortes por essas doenças somadas não chegam às mortes causadas por Covid", apontou Renato Kfouri, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações.
O diretor-presidente da Anvisa Antonio Barra Torres se pronunciou a respeito das ameaças: "O acirramento dessa violência anti-vacina vai em um viés crescente e é importante que falemos enquanto há tempo, antes que eventuais ameaças, como essas e outras, se concretizem", declarou.
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