As redes sociais e aplicativos de mensagens são as principais ferramentas utilizadas pelos candidatos durante as eleições no país. O combate às notícias falsas disseminadas na internet é um dos maiores desafios da justiça eleitoral para o ano que vem.
Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional tenta obrigar que as empresas detentoras com mais de dois milhões de usuários tenham representantes legais no Brasil.
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Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou um programa que enfrenta a desinformação. O Instagram, Facebook, WhatsApp e Twitter já apresentam links que direcionam o usuário para informações confiáveis sobre as eleições.
Em entrevista ao Jornal da Tarde, o diretor do movimento de combate à corrupção eleitoral Luciano Santos destacou que “as plataformas entenderam a importância e a responsabilidade, e elas serão cobradas por isso”.
Até o momento, a instância jurídica não conseguiu contato com o Telegram, que não tem representante legal no país. Para barrar informações falsas na plataforma, a justiça firma parcerias com organizações da sociedade civil que fazem monitoramento de mensagens.
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“O grande perigo que o telegram representa hoje são os grandes grupos. Diferente do WhatsApp que tem um limite de 1000, o Telegram não tem esse limite”, explicou o professor de cibersegurança da FIAP Gustavo Torrente.
Para o professor de marketing político da ESPM Marcelo Vitorino, outro ponto importante é punir quem dissemina fake news e quem se beneficia disso. “Mesmo se tivermos um avanço na legislação e conversamos com as plataformas, se o juiz só olhar a denúncia daqui dois anos, é uma guerra perdida”.
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