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Reprodução/Facebook Mônica Francisco
Reprodução/Facebook Mônica Francisco

Através de suas redes sociais, a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL-RJ) alegou na última quarta-feira (29) que foi vítima de racismo em um carro de aplicativo e em uma loja de calçados. “Nossa pele chega primeiro”, desabafou a vice-líder do PSOL-RJ na Alerj.

“Fui trocar um presente que ganhei no Amigo Oculto e passei por duas situações de racismo. A primeira na loja das Havaianas, em que fui solenemente ignorada ao tentar fazer a troca. As vendedoras passavam e pareciam não notar minha presença, não me atendiam”, escreveu em sua conta no Twitter.

Mônica continuou, e falou sobre o que seria segunda situação. Ela completou que estava em um “carro por aplicativo, a caminho da Cadeg, o motorista insistia em saber em qual ponto da comunidade eu ficaria. Alegava não conseguir ver o destino final, que era na cadeg.”

“Eu já estava em trânsito, então ele sabia o destino final, estava marcando no aplicativo. Eu contestei a postura. Não posso andar de carro por aplicativo com minha família pela cidade?!”, questionou a deputada.

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O episódio foi “muito constrangedor”, segundo a cientista social. “Sentimos que não podemos acessar determinados espaços. Eu sou cria do Borel, sou deputada estadual eleita, exercendo mandato na Alerj e ainda assim vejo meu corpo sendo barrado em determinados espaços”, disse.

A deputada se sentiu “ignorada ao entrar numa loja e exercer meu poder de compra” e “desrespeitada no meu acesso à cidade, querendo a segurança de chegar no meu destino final.”

“Isso me lembra 2019 quando tive meu corpo barrado nas estruturas da Alerj, onde estou a serviço do povo do Rio de Janeiro, por aqueles que ‘me enxergavam, mas não me viam como parlamentar’. Mesmo utilizando meu broche de identificação. Gente, isso é muito penoso! Eu sou uma cidadã, mulher preta! Precisamos, como mulheres negras, ter acesso a todos os espaços!”, concluiu.

O site da TV Cultura entrou em contato com a Havaianas, mas não obteve retorno até o momento.