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Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) criaram um produto para enfrentar o ingurgitamento mamário, popularmente conhecido como “leite empedrado”.

A condição que afeta diretamente lactantes é caracterizada pelo acúmulo de líquido nas mamas, o que dificulta a saída do leite e causa dor a quem amamenta.

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O produto denominado de “Ordenhadeira Massageadora para o Manejo Clínico do Ingurgitamento Mamário na Lactação” e patenteado em outubro de 2021 pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), busca ajudar profissionais da saúde que atuam no tratamento do ingurgitamento mamário e proporcionar conforto e alívio às pacientes.

É possível utilizá-lo como um sutiã, massageador ou ordenhadeira, separadamente, ou de modo integrado e simultâneo. Parcialmente desenvolvido, pode entrar no mercado em breve com investimento financeiro razoável.

“Com a ordenhadeira, queremos auxiliar os lactantes nesse momento tão especial que é a amamentação, além de facilitar a atuação dos profissionais que trabalham junto às pacientes”, explicou o professor Percy Nohama.

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O professor junto com Marcelo do Carmo Camargo Gaiotto estão entre os desenvolvedores, ao lado das pesquisadoras Anita Batista dos Santos Heberle, egressa da graduação e mestrado da instituição, Mariana Pereira Margato e Cristina do Carmo Lucio, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Tratamento

O ingurgitamento mamário pode ocorrer em qualquer fase da amamentação, apesar de ser mais frequente nos primeiros dias após o parto. Se não for tratado, há possibilidade de evoluir para uma mastite, que consiste em uma infecção aguda provocada pelo leite estagnado no interior da glândula mamária. Dentre as causas para a condição, estão o manejo inadequado da amamentação, o atraso no início da amamentação, o uso de suplementos e a sucção ineficaz pelo bebê.

Com o surgimento dos primeiros sintomas – inchaço das mamas, dor e desconforto –, deve-se dar início ao tratamento com massagens suaves e a ordenha manual ou com bomba eletromecânica. Para prevenir o problema, a principal dica é deixar o bebê mamar conforme demanda.