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Divulgação/TV Cultura/Thales de Lima do Nascimento
Divulgação/TV Cultura/Thales de Lima do Nascimento

No programa que celebra um ano do Linhas Cruzadas, o debate será sobre os desejos, a partir da filosofia de Arthur Schopenhauer. Conhecido pelo seu pessimismo, o filósofo, autor do livro "O Mundo como Vontade e Representação", terá suas ideias discutidas por Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé. O programa vai ao ar nesta quinta-feira (27), a partir das 22h, na TV Cultura.

Na edição, a percepção do homem como um ser eternamente insatisfeito e movido pela “vontade" entra na conversa entre os apresentadores, que tentam entender como essa "vontade" se manifesta e afeta a nossa existência. Além disso, refletem sobre o que é possível fazer para que não vivamos o tempo todo repetindo esse círculo de vontades e realizações.

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Oyama e Pondé ditam ainda as diferenças entre Schopenhauer e seu contemporâneo, o filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel, visto como o mais otimista por Pondé: "Hegel era o filósofo que naquele momento apresentava uma percepção de mundo grandiosa, grandiloquente, e vem o Schopenhauer e joga água fria nisso daí."

A jornalista Thaís Oyama questiona qual seria a saída oferecida pelo filósofo alemão para escapar da eterna insatisfação, que é também o que nos move. Pondé observa que além da humanidade ter aprendido a conviver com a "vontade", a ascese e arte são as outras formas de lidar com ela: "Os filósofos do período romântico tendiam a valorizar a arte como produto de um gênio que sofre mais do que todo mundo, ao mesmo tempo que consegue produzir algo que não serve pra nada, mas está acima da necessidade de servir pra algo", conclui.

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