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Em reunião na última segunda-feira (21), os países membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) discutiram a decisão da Rússia de reconhecer repúblicas separatistas da Ucrânia como independentes e o envio de tropas militares às regiões. A maioria dos países criticou o governo russo.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, chamou de absurdo a decisão do presidente russo Vladimir Putin de enviar “forças de manutenção da paz” para as regiões separatistas ucranianas. “Sabemos o que realmente são”, declarou.

Países como Albânia, Emirados Árabes, França, Gana, Irlanda, Noruega, Reino Unido, Quênia criticaram as ações de Putin.

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O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia rebateu críticas e afirmou que a Rússia não está fechada para a diplomacia. "Continuamos abertos à diplomacia a uma solução diplomática. No entanto, permitir um novo banho de sangue em Donbass é algo que não pretendemos fazer", disse.

A China não condenou o reconhecimento de repúblicas separatistas por parte da Rússia. O embaixador Zhang Ju pediu para que as divergências entre os países devam ser resolvidas por meios pacíficos, “de acordo com os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas”.

A posição do Brasil

Presente na reunião como membro não permanente do Conselho na reunião, o Brasil falou sobre a importância de um cessar-fogo nas regiões de conflito entre Rússia e Ucrânia. "O Brasil renova o apelo para a manutenção do diálogo em um espírito de abertura, compreensão, flexibilidade e um senso de urgência para encontrar caminhos para uma paz duradoura na Ucrânia", declarou o embaixador Ronaldo Costa Filho.

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