O presidente russo Vladimir Putin determinou neste domingo (27) que as forças nucleares do país entrem em alerta de combate. A decisão aconteceu após as críticas feitas por países da Otan (Aliança Militar Ocidental) por conta da guerra na Ucrânia.
"Autoridades dos países líderes da Otan permitem declarações agressivas contra o nosso país, então eu ordeno o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas] a colocar as forças de dissuasão do Exército russo para o modo especial de combate", disse o presidente, segundo a agência estatal Tass.
Não é claro o que significa “modo especial de combate”, mas é a primeira vez que esse tipo de alerta é feito por Putin. Na última quinta (24), ele já afirmou que qualquer interferência estrangeira levaria a “consequências nunca antes vistas”.
Desde o início dessa crise, a Otan afirmou em diversas oportunidades que apoiaria a Ucrânia e enviaria armas para ajudar no combate.
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Em 19 de fevereiro, Putin fez um exercício para testar a capacidade de combate e preparou suas forças nucleares ao lado de aliados. Ele comandou disparo de mísseis com capacidade nuclear de aviões, submarinos e de lançadores móveis.
A Rússia tem o maior arsenal nuclear do mundo, e do ponto de vista operacional empata em capacidades com os Estados Unidos. Ambos os países chegaram a concentrar 70 mil ogivas em 1990.
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