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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia ameaçou retaliar os países europeus que enviarem armas, equipamentos militares e combustíveis para as Forças Armadas da Ucrânia. Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (28), o país informa que cidadãos e organizações da União Europeia "não podem deixar de compreender o nível de perigo" de fornecer esse tipo de auxílio.

"Cidadãos e organizações da União Europeia envolvidas em fornecer armas letais, combustíveis e lubrificantes para as Forças Armadas da Ucrânia serão responsáveis por todas as consequências de suas ações no contexto da operação militar especial em curso. Eles não podem deixar de compreender o nível de perigo das consequências", alertou o documento.

Nos últimos dias, diversos países europeus anunciaram o envio de armamentos e recursos para a Ucrânia resistir a invasão da Rússia. A principal foi a Alemanha, que mandou 1.000 armas antitanque, 500 mísseis e 400 RPGs. Foi a primeira vez que os alemães enviaram armamentos para um país estrangeiro desde a Segunda Guerra Mundial. 

Além dos europeus, o presidente americano Joe Biden anunciou a liberação de US$ 350 milhões em armamento para a Ucrânia.

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O ministério russo também afirmou que a União Europeia “não esconde mais o objetivo” de afetar diretamente a população russa com suas sanções.

"Eles pretendem causar o maior dano possível à Rússia, atingir nossos pontos fracos, e destruir gravemente nossa economia, além de suprimir nosso crescimento econômico”, disse o governo russo.