O preço do petróleo disparou após o sexto dia de conflitos entre Rússia e Ucrânia e teve alta de mais de 7% nesta terça-feira (1º). Por conta disso, a commodity atingiu o maior valor desde 2014. Em 2022, o preço já aumentou mais de 35%.

Os preços dos contratos para maio do Brent, referência global, terminaram o dia em US$ 104,97 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, enquanto os preços do contrato para abril do WTI, a referência americana, subiram 8,03%, para US$ 103,41 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

A principal razão para a disparada do preço do petróleo hoje foi o ataque da Rússia a uma torre de TV na capital ucraniana. Mesmo com as sanções impostas pelos países do oriente, o Kremlin não demonstra que irá recuar.

Diante desse cenário, os investidores apostam em ofertas de petróleo ainda mais restritas, o que pressiona o preço para cima.

Leia também: China entra em contato com a Ucrânia, diz lamentar conflito e pede solução diplomática

As atenções agora se voltam para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+). A entidade pode autorizar a liberação de mais barris no mercado para compensar qualquer interrupção russa. Se o aval for dado, é possível que haja um alívio no preço da commodity.