Nesta quarta-feira (9), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a invasão russa não tem como objetivo derrubar o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski.
No início do conflito, em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin demonstrou que o objetivo da ação era “desnazificar” a Ucrânia, acusando o presidente do país de ter associação com grupos neonazistas. Porém, a atitude mais recente afirmou um novo posicionamento em relação ao governante.
A exigência da Rússia para o fim da invasão inclui que a Ucrânia seja desmilitarizada e garanta que não entrará para a Otan ou para a Europa.
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Um novo cessar-fogo temporário para a saída de civis por meio de corredores humanitários também foi prometido. A Rússia afirmou que respeitará uma trégua nesta quarta-feira das 9h às 21h no horário local do país. A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk, afirmou que os dois lados concordaram com o cessar-fogo.
Na trégua do conflito desta terça-feira (8), apenas o corredor humanitário da cidade de Sumi conseguiu evacuar cerca de 5 mil civis. As outras regiões que haviam prometido o mesmo, como Kiev, Kharkiv, Chernihiv e Mariupol, não conseguiram uma fuga segura. Além disso, algumas regiões estão sem acesso aos itens básicos, como água, comida, energia, aquecimento e cuidados médicos.
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