O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou nesta quarta-feira (16) uma posição mais contundente da Petrobras nas discussões para reduzir o preço dos combustíveis.
“Temos que discutir as ideias e a política da empresa, e a participação da empresa. A Petrobras tem que ter mais sensibilidade social e mais responsabilidade social. Confiamos no senso patriótico e de responsabilidade social da Petrobras”, disse.
“Nós gostaríamos de saber de que forma a Petrobras pode participar deste debate. Eu questiono: é correto e razoável que uma empresa como a Petrobras esteja dando lucro, um lucro duas vezes e meio maior que suas concorrentes, em um cenário em que o brasileiro está pagando caro no litro da gasolina?”, completou.
Apesar da cobrança, Pacheco decidiu não falar sobre o presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna. Silva e Luna é alvo de críticas pelo aumento dos combustíveis, inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não temos que interferir nisso [na presidência da Petrobras]. Nos cabe aqui discutir as ideias e não os homens. As ideias que devam merecer críticas por parte do Parlamento, eu já as fiz”, destacou Pacheco.
Bolsonaro admitiu que pode trocar o presidente da Petrobras. “Existe essa possibilidade [de trocar o presidente da Petrobras]. Todo mundo no governo – ministros, secretários, diretores de empresas, presidentes de estatais – pode ser substituído se não tiver fazendo um trabalho a contento. Não quer dizer que vai ser trocado ou que não vai ser trocado”, disse Bolsonaro. A declaração aconteceu durante entrevista à TV Ponte Negra.
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