O presidente Jair Bolsonaro (PL) insultou nesta sexta-feira (25) a ex-presidente Dilma Rousseff. O chefe do Executivo chamou a petista de “presidanta” e ainda atacou membros do Partido dos Trabalho (PL).
“Não tem metrô em BH. Estamos trabalhando nesse sentido. Mas tem metrô em Caracas. E a última governadora era de Minas Gerais. Ou melhor, a última presidente, ou ‘presidanta’, era de Minas. Não querem voltar um cara para a cena do crime. Alguns querem voltar a quadrilha toda para a cena do crime”, disse.
Leia mais: PF abre inquérito para investigar supostos repasses irregulares de verbas do MEC
A declaração aconteceu durante o evento de lançamento da segunda fase do Programa Renda e Oportunidade, no Palácio do Planalto. Durante o discurso também criticou governadores por sugerirem um preço fixo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
“Temos um problema e temos que resolver: ICMS. Hoje em dia, se cobra ICMS em cima do preço final da bomba. É um crime porque tem bitributação em cima disso. Imagine o senhor, senhora, sendo caminhoneiro. Tem o frete Brasília - São Paulo. Aproximadamente mil km. Um caminhão grande a cada 2 km, um litro de diesel. Ida e volta, mil litros. Alguém sabe quanto o caminhoneiro paga de ICMS, ida e volta, daqui a São Paulo?”, afirmou.
“Os governadores, não são todos, querem propor, são bonzinhos, né: R$ 0,99. Que lindo. Por que não fala R$ 1? Fala R$ 1 logo! Querem propor R$ 1 por litro de diesel. Então, o caminhoneiro, para ir e voltar, vai pagar de ICMS R$ 1 mil. Isso é um esculacho. Sabem quanto esse caminhoneiro paga de imposto federal? Zero. Nós fazemos a nossa parte, mas alguns governadores jogam essa responsabilidade para cima de mim. Sabem quanto se paga de imposto federal de gás de cozinha desde o ano passado? Zero”, completou.
Leia também: STF forma maioria contra ação de Bolsonaro que fragiliza o combate à tortura no Brasil
REDES SOCIAIS