"Tem apenas três tópicos: armas, armas e armas”, diz ministro ucraniano sobre reunião com Otan
Nesta quinta-feira (7), ministros dos países membros da aliança militar se reúnem para definir como ajudarão o país
07/04/2022 08h48
As autoridades ucranianas estão pedindo que os cidadãos deixem as cidades no leste do país, que, atualmente, têm sido o foco da invasão russa. O conflito chega ao 43º dia nesta quinta-feira (7).
Leia mais: São Paulo segue vacinação de todos os grupos elegíveis contra a Covid-19
Durante a reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), realizada em Bruxelas, na Bélgica, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a principal questão no debate são as armas. Para o país, qualquer equipamento usado contra um agressor estrangeiro no território ucraniano é considerado uma defensiva.
Hoje, os ministros dos países membros da aliança militar se reúnem para definir qual a ajuda que será oferecida à Ucrânia. O ministro Kuleba concluiu que, na ocasião, sua posição será "muito simples, tem apenas três tópicos: armas, armas e armas”.
"Portanto, essa distinção entre defensivo e ofensivo não faz sentido em relação à situação do meu país. E aqueles países que dizem que fornecerão armas defensivas à Ucrânia, mas não podem fornecer armas ofensivas, são hipócritas. Isso é simplesmente desonesto e uma abordagem injustificada", disse Kuleba.
O parlamentar ainda acrescentou que a melhor maneira é ajudar a Ucrânia neste momento “para que a guerra não se espalhe ainda mais”. O ministro afirma que o país precisa de aviões, mísseis antinavio, veículos blindados de transporte pessoal e sistemas pesados de defesa aérea. "Sabemos lutar. Sabemos como vencer, mas, sem um abastecimento constante e suficiente de todas as armas solicitadas pela Ucrânia, essa vitória vai impor enormes sacrifícios."
Durante o discurso, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, permaneceu ao lado do ministro ucraniano, em Bruxelas, e já revelou que acredita ser uma necessidade urgente apoiar a Ucrânia. A Rússia tem como principal foco a região no leste ucraniano.
Leia também: Jair Renan, o “filho 04” de Bolsonaro, depõe à PF nesta quinta-feira (7)
REDES SOCIAIS