Apesar dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial acontecerem nos dias 22 e 23 de abril, no Sambódromo do Anhembi, a Prefeitura de São Paulo declarou não ser possível organizar desfiles de blocos de rua na capital.
De acordo com o governo do munícipio, não existe tempo hábil para estruturar essas aglomerações, o que causou revolta em entidades organizadoras do Carnaval em São Paulo.
A Associação das Bandas Carnavalescas de São Paulo (Abasp) juntamente com outras instituições independentes assinou um manifesto tornando público o interesse das mesmas em fazer os desfiles de rua ainda no mês de abril.
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A prefeitura, por sua vez, justifica que a liberação desse tipo de evento com pouco tempo de preparação teria que acontecer em outros moldes, abertos a todos os possíveis interessados, não somente aos grupos integrantes da Associação.
No domingo (24) acontece uma festa de Carnaval gratuita no Vale do Anhangabaú, sendo necessário apresentar carteira de vacinação contra Covid e um cadastro no site do evento. Confrontados pela Associação justamente pela realização da festa, a prefeitura disse:
"Há que se diferenciar a complexidade de organização de um bloco de rua e de uma festa particular com temática carnavalesca. Fundamental esclarecer que não há qualquer impedimento de manifestações culturais ou de livre expressão. Há um zelo do poder público em não manter um evento que (...) precisa de meses de antecedência para ser planejado”.
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Em nota, a gestão municipal justifica a falta de tempo em planejar o carnaval de rua pelo foco principal ter sido o controle da pandemia. Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal da Saúde, mais de 30 milhões de doses da vacina já foram aplicadas na população da cidade.
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