O governo chinês decretou o lockdown para os moradores de Xangai, mas o ato tem provocado caos na região. A população tem reclamado para conseguir comida e remédios. O confinamento, que deveria ter terminado na última terça-feira (5), foi estendido por tempo indeterminado.
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Em meio ao avanço dos casos de Covid-19, os habitantes se programaram para o lockdown que terminaria na semana passada. Porém, com o prolongamento, muitas pessoas não possuem comida suficiente estocada em casa para permanecer em isolamento.
A ordem do governo é que as pessoas permaneçam em suas residências. Apesar dos esforços, os casos da doença continuam em alta. Na sexta-feira (8), a cidade registrou 26 mil novos diagnósticos positivos para o coronavírus.
Os jornais mundiais registraram as reclamações da população por meio da internet. O jornal inglês The Guardian afirmou que há pedidos de ajuda no Weibo, uma rede social semelhante ao Twitter, principalmente por falta de alimentos. O jornal norte-americano The Sun relatou saques em um supermercado da cidade chinesa.
Em meio aos pedidos do governo, uma ordem causou controvérsias. As autoridades de Xangai estavam separando famílias caso um membro estivesse com Covid-19. O jornal francês Le Monde divulgou que a atitude acontecia inclusive com crianças recém-nascidas ou muito pequenas. A política mudou após muitas críticas.
O governo também passou a distribuir kits de comida para conter a questão alimentar. As famílias também estão promovendo troca de itens entre vizinhos para enfrentar o problema.
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