O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou na última quinta-feira (14) dados que mostram que o pastor Arilton Moura, envolvido no suposto escândalo de corrupção do Ministério da Educação, teve acesso a gabinetes do Palácio do Planalto.
Há 35 registros de acessos a gabinetes desde o início da gestão de Jair Bolsonaro (PL) por parte do pastor. Dessas ocasiões, seis ocorreram depois do MEC pedir à Controladoria-Geral da União (CGU) uma apuração a respeito do suposto pagamento de propinas dentro da própria pasta.
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Arilton esteve em dependências do Palácio do Planalto em 27 oportunidades no ano de 2019. Já em 2020, o pastor foi à sede do Executivo apenas uma vez. Em 2021, cresce para cinco o número de encontros, que cai para dois no ano de 2022.
Depois de alegar questões de segurança, o Governo Federal se recusou a revelar as informações referentes à visita de pastores ao Planalto, requisitadas por jornalistas. Na sequência, O PDT enviou uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que a União fosse obrigada a divulgar os dados.
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