O Partido Democrático Trabalhista, do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes, enviou uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que o Governo Federal seja obrigado a divulgar os dados referentes à visita de pastores ao Palácio do Planalto.

Ao alegar questões de segurança, o Governo Bolsonaro se recusou a revelar as informações requisitadas por jornalistas. As figuras religiosas que compareceram à sede do Executivo são Gilmar Santos e Arilton Moura, citados nas denúncias sobre repasses irregulares do Ministério da Educação.

Em um áudio vazado pela imprensa, Milton Ribeiro alegou beneficiar as cidades dos pastores, no que diz respeito aos investimentos da pasta. Depois da polêmica, o até então ministro da Educação negou qualquer tipo de favorecimento.

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No parecer enviado à Suprema Corte, o PDT afirma que "urge rememorar ao presidente da República que sua agenda é pública, na medida em que exerce labor destinado à consecução das diretrizes traçadas pela Constituição, que foi batizada sob forte influência dos ares democráticos.”

“O sigilo revela a existência de algo obsceno, que está por trás da cena, e ostenta potencial para estontear os aspectos de normalidade e publicidade inerentes à condução dos assuntos de interesse coletivo", conclui o partido no texto encaminhado ao STF.