O presidente Jair Bolsonaro (PL) desqualificou, nesta segunda-feira (18), o programa Mais Médicos, criado e lançado durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2013. Segundo o chefe do Executivo, os profissionais cubanos “não sabiam nada de medicina”.
“Quero cumprimentar o Queiroga, por esse programa Médicos Pelo Brasil, onde médicos de verdade, bem remunerados, vão ser espalhados pelo Brasil para bem atender a nossa população. Isso não é uma continuação do programa Mais Médicos da senhora Dilma Rousseff”, disse.
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A declaração aconteceu durante evento de contratação dos primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, programa que vai substituir o Mais Médicos. Ao longo da fala, o mandatário ainda afirmou que o parlamento tentou mudar a política pública, mas que não houve apoio.
“Eu era parlamentar quando esse projeto chegou na Câmara e ele foi pouco discutido. Entre outras coisas, 80% do salário ia diretamente para Fidel Castro, e o pessoal ficava com aproximadamente 20% aqui. Nós tentamos emendar o projeto de modo que eles pudessem receber seu salário no Banco do Brasil ou Caixa Econômica, mas a oposição, a esquerda passou por cima disso, não foi possível”, continuou.
O chefe do Executivo ainda declarou que o programa “escravizava” os profissionais envolvidos.
“Esse era o programa do passado, Mais Médicos, do PT, um serviço que escravizava nossos irmãos cubanos e que não atendia a população, porque não sabiam absolutamente nada de medicina. O povo brasileiro, ao receber aqueles cubanos, sem saber que grande parte deles não tinha qualquer qualificação, mas ao tratar bem, ele ficava satisfeitos. Na verdade, enganavam o povo brasileiro com pessoas humildes também que estavam aqui cumprindo uma missão do regime cubano", acrescentou.
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