O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu vista no julgamento na privatização da Eletrobras. Nesta quarta-feira (20), ele pediu 60 dias para revisar o pedido, mas o colegiado autorizou apenas 20 dias.
Rêgo alegou que há “várias fragilidades que brotam dessa desestatização”, com “falhas na modelagem econômico-financeira” e “falhas metodológicas de acordo com as premissas que constam do próprio processo”, com “pífias informações acerca do impacto da privatização nas contas de luz”.
O pedido frustra os planos do Ministério da Economia, que esperava o aval para a privatização até 27 de abril. Dessa maneira, seria possível mudar o formato da empresa ainda este ano.
Vale lembrar que a área técnica do TCU já se manifestou favorável à desestatização da empresa. Mas, o processo tem recebido críticas e ações judiciais de partidos de oposição do governo Bolsonaro.
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O julgamento começou em dezembro após o Congresso aprovar o projeto de lei de privatização, sob alegações de que a operação pode baratear as contas de luz e melhorar a distribuição energética.
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