Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Divulgação/Câmara dos Deputados/Najara Araújo
Divulgação/Câmara dos Deputados/Najara Araújo

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) voltou a colocar em dúvida a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. O questionamento foi feito durante reunião do Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira (27).

"A Miriam Leitão diz que foi torturada, assim como todas as pessoas que estão nos presídios hoje em dia dizem que foram torturadas. Ela tendo como única prova o depoimento dela, eu tenho que ser obrigado a acreditar na versão dela, eu não posso sequer fazer uma piada", declarou ao parlamentar.

A jornalista sofreu tortura em 1972 por ser uma militante do PCdoB. Na época, ela estava gravida e os militares colocaram um jiboia em uma sala escura.

A declaração aconteceu enquanto Eduardo comentava a representação na Câmara, ingressada pelo PSOL e pela Rede, que exigem sua cassação por quebra de decoro parlamentar.

Leia também: “Temos um chefe do Executivo que mente”, se confunde Bolsonaro em discurso

A motivação do pedido foi um comentário do deputado em uma coluna da jornalista, que devia que o presidente Bolsonaro seria “inimigo da democracia”. Eduardo disse que tinha "pena da cobra", em menção às torturas.

Na época, essa publicação gerou uma enorme repercussão entre jornalistas e políticos. Miriam agradeceu o apoio que recebeu. “As mensagens me fortalecem e me ajudam a ter esperança no Brasil e no futuro da democracia, que nos custou tão caro”, disse.