A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira (27) o empresário Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, por oito crimes sexuais.
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A delegada titular de Defesa da Mulher de Barueri, Priscila Camargo Campos Gonçalves, e o delegado assistente Leonardo Rocha Vieira, que são responsáveis pelas investigações, pediram a prisão preventiva do empresário e mais nove pessoas.
Dentre os crimes, o inquérito elenca organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento de prostituição, ou outras formas de exploração sexual, incluindo crianças, adolescentes ou vulneráveis, casa de prostituição e falsificação de documentos públicos.
No processo, mais de 20 vítimas foram ouvidas. Elas relataram que foram contratadas para realizar presença vip como modelos ou distribuidoras de panfleto, mas, na realidade, eram segregadas em imóveis da família Klein para serem obrigadas a manter relações sexuais com o dono das Casas Bahia. O inquérito ressalta que a ação era feita mediante violência física e psicológica pelos coautores e outros integrantes da organização, incluindo também intenso uso de bebidas alcoólicas e remédios.
As vítimas ainda eram remuneradas em média com R$ 1 mil até R$ 3 mil por fim de semana. Caso elas desejassem sair da organização, mantida como um “falso emprego”, eram oferecidas vantagens direta ou indiretamente.
Na hierarquia, subordinada por Klein, estavam aliciamento e seleção, falsificação de documentos, segurança, logística interna, interestadual e administrativa, além do médico.
Confira a matéria completa do Jornal da Tarde:
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