A Polícia Civil de São Paulo indiciou as donas da Escola Infantil Colmeia Mágica por tortura contra, pelo menos, nove crianças. Além das duas proprietárias, uma funcionária também foi responsabilizada pelos crimes.

A escola, que fica na Zona Leste da capital paulista, foi fechada após denúncias de maus tratos virem à tona com vídeos gravando as chocantes ações.

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Neles, as crianças eram mostradas com os braços amarrados, como se fossem camisas de força, chorando e em locais inadequados, como abaixo de uma pia e perto de uma privada.

As irmãs Roberta e Fernanda Semer, donas da escolinha, foram presas preventivamente na semana passada. Roberta estava foragida há mais de um mês, mas se entregou em uma delegacia em Itaquaquecetuba.

A funcionária, Solange, responde em liberdade pelos crimes de maus-tratos, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento, assim como as irmãs.

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O indiciamento foi encaminhado ao Ministério Público, e o órgão irá decidir se acata a denúncia contra as mulheres e as tornará rés no processo.

Relatos das professoras da escola apontam que Roberta não atuava diretamente na violência contra as crianças, mas seria ela quem amarrava os alunos, acreditando que isso faria com que parassem de chorar. Todas as três indiciadas negam qualquer tipo de envolvimento nas ações.