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Presidente do TSE diz que eleições podem contar com mais de 100 observadores estrangeiros

Edson Fachin ainda afirmou que observadores da União Europeia devem acompanhar a disputa em outubro


17/05/2022 15h27

O ministro Edson Fachin, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse nesta terça-feira (17) que a Corte deve convidar mais de cem observadores internacionais para a para acompanhar as eleições de 2022.

A declaração aconteceu em discurso na palestra "Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais", no Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral. Fachin afirmou que pretende criar uma rede para possibilitar a vinda ao Brasil de observadores da União Europeia. 

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Segundo Fachin, o objetivo da rede é "garantir a vinda ao Brasil, antes e durante as eleições, não apenas dos organismos que já mencionamos, mas de diversas autoridades europeias e de outros continentes que tenham interesse em acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro de outubro próximo”, disse.

Sete instituições foram convidadas para participar da observação das eleições: Centro Carter, Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes), Organização dos Estados Americanos (OEA), Parlamento do Mercosul; Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE).

"A tranquilidade eleitoral de um país das dimensões e da relevância do Brasil é, também, a tranquilidade de toda a região. Temos a consciência do nosso dever transfronteiriço”, completou o ministro.

O presidente do TSE ainda falou sobre a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, por apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

“A estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais — são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio”, acrescentou.

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