A Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos similar à Anvisa, autorizou o uso emergencial da dose de reforço da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos,pelo menos cinco meses após a conclusão do esquema primário de vacinação.
A Pfizer fez a solicitação no final do mês de abril. Os dados mostraram que uma terceira dose aumentou os anticorpos de combate à ômicron em 36 vezes.
O comissário da FDA, Robert Califf, fez um comunicado à imprensa nesta terça-feira (17) e declarou que a empresa está autorizando a dose de reforço da vacina para fornecer uma proteção contínua contra a Covid-19 para as crianças.
“Embora tenha ocorrido em grande parte que a Covid-19 tende a ser menos grave em crianças do que em adultos, a onda da Ômicron mostrou mais crianças adoecendo e sendo hospitalizadas, e as crianças também podem experimentar efeitos de longo prazo, mesmo tendo inicialmente doença leve”, disse o comissário.
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De acordo com os estudos do Departamento de Saúde do Estado de Nova York e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a eficácia de duas doses da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 12 anos caiu substancialmente após o surto de Ômicron. A taxa de imunidade foi de 68% para cerca de 12% contra infecção. Entretanto, duas doses continuaram a fornecer proteção contra doenças mais graves.
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