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Esta terça-feira (17) marca o Dia Internacional de Combate à LGBTIfobia. A edição do Jornal da Tarde, da TV Cultura, recebeu o psiquiatra Saulo Ciasca, coordenador da Área de Saúde da Aliança LGBTI+, que falou sobre como a sociedade pode agir, de fato, contra a transfobia.

Saulo reconhece um movimento de ganho e, ao mesmo tempo, de resistência: “Pessoas trans estão aparecendo mais em outros espaços, dentro da rua, do ambiente de trabalho, na rua, etc. Isso também gera uma resistência de uma porção conservadora da sociedade que não compreende essas pessoas como existentes, e aí vemos a violência”.

O especialista afirmou que esse cenário aumenta riscos de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e até ação suicida. Ele explicou que esse lugar subalterno faz com que as minorias de fato internalizem a ideia de que são inferiores.

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Sobre o que pode ser feito, Saulo afirmou: “Nossa sociedade tem colocado pessoas trans em um lugar de desumanização, a partir do momento que a gente vê micro agressões, como piadas, por exemplo. Temos que pensar onde começa essa violência”.

“Tem que fazer o exercício de se perguntar: Quantas pessoas trans você conhece? Com quantas pessoas trans você trabalha? quantos amigos trans você tem?”, questionou o especialista.

Para ele, todos precisam pensar em sua responsabilidade em manter esse processo de negar espaços às pessoas trans.

Veja a entrevista completa:


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