Com a baixa das temperaturas que atingiu várias cidades no Brasil, é comum abrir um vinho ou um destilado para tentar se aquecer.
"O álcool é um depressor do sistema nervoso central. A gente às vezes não percebe isso, pelo menos nas primeiras doses", comenta Paulo Zogaib, médico do Hospital Sírio-Libanês, em nota para site.
O álcool tem um potencial de elevar a temperatura corporal, causando a sensação instantânea de aquecimento quando ingerido em grandes quantidades. O médico ainda pontua que o corpo humano precisa de temperaturas próximas de 37ºC para manter o metabolismo funcionando, ele vai "desligando" aos poucos quando esfria muito.
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Nesta onda de frio, ao menos duas mortes foram registradas no estado de São Paulo nos últimos dias. Nesta última quarta-feira (18), quando a capital paulista registrou 6ºC — temperatura mais baixa para maio desde 1990 — O morador de rua, Isaías de Faria, de 66 anos, faleceu em um centro de convivência municipal depois de passar a madrugada na rua.
No mesmo dia, um homem em situação de rua, não identificado, foi encontrado morto em Mauá, na Grande São Paulo, que registrou mínima de 10ºC.
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