A expectativa do Governo Federal é encontrar acionistas interessados pela Eletrobras, que será vendida no governo Bolsonaro. Nesta semana, por 7 votos a 1, a privatização da Eletrobras foi autorizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Planejada desde o governo Temer, foi a segunda parte da análise necessária para que o órgão desse o aval à venda. A partir de agora, o governo deixa de ter o controle absoluto da Eletrobras e novas ações da estatal serão ofertadas na bolsa de valores.
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A expectativa é arrecadar R$ 67 bilhões. No entanto, é pouco para um governo que prometia ganhar mais de R$ 1 trilhão com a venda de estatais.
A Eletrobras é a maior empresa de energia renovável da América Latina. No Brasil, ela detém 28% da capacidade de geração elétrica. Sob a gestão da companhia estão 36 centrais hidrelétricas, 10 termelétricas, duas termonucleares, 20 usinas eólicas e uma solar.
Dos oito ministros que votaram na sessão, somente Vital do Rêgo foi contra. O ministro chegou a pedir a suspensão do processo até o tribunal concluir uma fiscalização sobre dívidas judiciais da companhia, que poderiam causar uma subavaliação da estatal. Os ministros negaram o pedido de suspensão, também por 7 a 1.
Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde:
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