O Sistema Cantareira, principal manancial da Região Metropolitana de São Paulo, operou com 41,8% de sua capacidade na última sexta-feira (28). Esse foi o menor nível registrado desde maio de 2016, quando marcou 36,9%, segundo informações da Sabesp.

Vale lembrar que 2016 foi o primeiro ano de recuperação após a crise hídrica que assolou o estado. No ano anterior, o volume chegou a marcar -9,8% de capacidade.

O principal motivo é a falta de chuvas. Até ontem, só havia chovido 42,24% da média histórica (31,6 mm). A média para maio é de 74,8 mm.

As próximas semanas serão importantes para saber haverá a chance de uma crise hídrica, ou se o baixo volume do reservatório é apenas uma fase.

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O último aumento de volume no sistema foi registrado no dia 10 de abril, de 0,1 p.p. (ponto percentual). Desde então, só houve queda.

A escala da Sabesp para medir o volume útil dos reservatórios e classificar a gravidade da situação aponta como normal um nível igual ou maior que 60%. Quando o nível fica entre 40% e 60%, o estado é de atenção. Entre 30% e 40%, de alerta. Entre 20% e 30%, o estado é de restrição. Abaixo de 20%, o nível é considerado crítico.