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A funcionária pública Jhully Carla de Sousa denunciou que teve a matrícula recusada em uma academia só para mulheres em Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará, nesta segunda-feira (30). 

O advogado do empreendimento, Regnobertho Costa, informou que o ocorrido "nada mais foi que um mal-entendido" e que a academia Sport Lif "repudia veementemente toda e qualquer violência transfóbica." Além disso, segundo ele, os responsáveis pelo local vão se reunir na tarde desta terça-feira (31) para tratar do caso.

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A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte apura a denúncia, segundo a Secretaria da Segurança. Conforme Jhully, o acesso dela ao empreendimento quase foi barrado, mesmo com a funcionária pública e também estudante portando documento autenticado há um ano.

Após ser recebida na recepção, a estudante contou que conversou com uma funcionária amiga dela. A recepcionista afirmou que precisaria conversar com o gerente do estabelecimento sobre o assunto. Ainda segundo a vítima, a funcionária voltou afirmando estar "arrasada" por não poder recebê-la na unidade. O gerente teria, inclusive, questionado qual seria o órgão sexual da funcionária pública.

Com a matrícula recusada, Jhully advertiu a amiga sobre o caso, apontando a existência de lei estadual contra discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. De acordo com a funcionária pública, ela ainda contatou a filha do responsável pela academia, que teria "ficado muito mal por isso". A advogado nega que o proprietário tenha barrado a matrícula. 

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