Notícias

Sari Corte-Real é condenada a oito anos de prisão pela morte do menino Miguel

Miguel Otávio morreu em 2 de junho de 2020 ao cair do 9º andar de um prédio de luxo no Recife quando estava sob cuidados da então patroa da mãe


31/05/2022 20h04

Sari Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de reclusão por abandono de incapaz com resultado em morte pelo óbito de Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que caiu de um prédio de luxo em Recife, em 2 de junho de 2020. A sentença foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na noite desta terça-feira (31), antevéspera do aniversário de dois anos da morte do menino. 

A decisão foi proferida pelo juiz José Renato Bizerra, titular da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital. Em sua decisão, o juiz determinou que Sari Corte Real inicie o cumprimento da pena em regime fechado. No entanto, ela tem o direito de recorrer em liberdade.

Acusação

No dia 1º de julho de 2020, Sari foi indiciada pela polícia por abandono de incapaz que resultou em morte. Esse tipo de delito é considerado "preterdoloso", quando alguém comete um crime diferente do que planejava cometer.

Em 14 de julho de 2020, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Sari pelo crime tipificado no indiciamento apresentado pela polícia. O MPPE entendeu, também, que era necessário solicitar o agravamento da pena, uma vez que o crime foi praticado contra criança e em meio à conjuntura de calamidade pública, na pandemia da Covid-19.

Leia também: Comitê científico de São Paulo recomenda volta de máscara em locais fechados

A primeira audiência de instrução criminal ocorreu em 3 de dezembro de 2020, na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital. A última audiência de instrução e julgamento da morte de Miguel Otávio aconteceu em 15 de setembro de 2021. Sarí recorreu da decisão da Justiça de Pernambuco e foi até o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Relembre o caso

Miguel Otávio morreu em 2 de junho de 2020 ao cair do 9º andar do Condomínio Píer Maurício de Nassau, que faz parte das conhecidas “Torres Gêmeas”, no Centro do Recife. O caso gerou grande repercussão e motivou protestos. Ele era filho de Mirtes Santana, empregada doméstica que trabalhava na casa de Sari Corte Real. A então funcionária estava passeando com a cadela dos patrões e deixou a criança sob os cuidados da acusada.

Leia também: Pela primeira vez em dois meses, média móvel de casos de Covid-19 fica acima de 25 mil

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Concurso 2.486 da Mega-Sena é sorteado nesta terça-feira; Veja as dezenas

Comitê científico de São Paulo recomenda volta de máscara em locais fechados

Pela primeira vez em dois meses, média móvel de casos de Covid-19 fica acima de 25 mil

Chega a 106 o número de mortos em decorrência das chuvas no Grande Recife

GCM de SP coloca joelho em pescoço de homem durante abordagem no centro da capital