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Flickr/Palácio do Planalto
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos na última sexta-feira (3). Apesar de falar que os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) erraram na ocorrência, ele afirmou que eles não tiveram a intenção de matar.

"Não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil. Se pesquisar um pouquinho, até nas Forças Armadas já morreu gente. [...] Eles queriam matar? Eu acho que não. Lamento. Erraram? Erraram. A Justiça vai decidir. Acontece, lamentavelmente", disse o presidente em visita a Foz do Iguaçu (PR).

Genivaldo foi morto por asfixia após ser colocando no porta-malas de uma viatura cheio de gás lacrimogênio. Antes da ação que o vitimou, tinha sido imobilizado e agredido pelos policiais.

Os policiais o abordaram nas margens da BR-101 em Umbaúba, cidade do sul de Sergipe, por trafegar de moto sem capacete.

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Vale ressaltar que durante sua passagem por Umuarama, no Paraná, na última sexta-feira (3), o presidente trafegou sem capacete. A infração aconteceu pela terceira vez seguida desde a morte de Genivaldo.

Bolsonaro ainda afirmou que o caso Genivaldo pode ter sido motivado pelo morte de dois policiais rodoviários federais, que aconteceu há cerca de duas semanas em Fortaleza.

"Eles queriam matar? Eu acho que não queriam matar. Eles queriam imobilizar o cara, pensado talvez no que tinha acontecido na semana anterior. Com toda a certeza estão arrependidos. Ninguém quer passar a mão na cabeça de ninguém”, explicou.

Os policiais envolvidos diretamente na abordagem, Kleber Nascimento Freitas; Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia, foram afastados, mas continuam em liberdade.

A Polícia Federal tem 30 dias para concluir a investigação e já começou a ouvir as testemunhas.

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