O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, assinou nesta terça-feira (6) um acordo com lideranças religiosas com o objetivo de promover a paz, o diálogo e a tolerância nas eleições.
O evento foi realizado no TSE e contou com presença de lideranças de religiões de matriz africana, católica, evangélica, budista, judaica, adventistas e espíritas. Somente representantes do segmento evangélico não compareceram.
Na abertura da sessão, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, falou sobre a importância do apoio das lideranças religiosas no momento do país.
“É cediço que a Justiça Eleitoral, na condição de instituição responsável pelo processamento pacífico das diferenças políticas, defronta, presentemente, dificuldades inusuais, como decorrência da crescente intolerância, do progressivo esgarçamento de laços e, sobretudo, do evidente processo de degradação de valores decorrente da expansão irrefreada do fenômeno da desinformação”, afirmou Fachin.
“Defender a democracia é negar a cólera, fugir das armadilhas retóricas, fiar-se no valor da verdade, na fundamentalidade das instituições públicas e, especialmente, na sacralidade do viver em comunhão”, acrescentou.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, também participou do evento e discursou.
“A razão é base da democracia. Não existe racionalidade com violência. Não há democracia sem respeito ao direito das minorias”, ressaltou.
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