Tarcísio ou Rodrigo? Haddad responde quem gostaria de enfrentar em possível segundo turno

O Roda Viva recebe o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (6).

Prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016, ocupou outros cargos políticos, como de Ministro da Educação no Governo Lula entre 2005 e 2012. Já em 2018, concorreu à eleição para Presidente da República e foi derrotado nas urnas, no segundo turno por Jair Bolsonaro (PL).

Durante a sua participação no programa, o petista responde sobre quem gostaria de enfrentar em possível segundo turno da eleição para o governo de São Paulo. 

"Quem o senhor prefere enfrentar em um possível segundo turno?", pergunta a jornalista Mariana Carneiro, editora da coluna do Estadão

"Eu sou um democrata. Eu prefiro enfrentar alguém que esteja, na minha concepção, dentro da esfera da democracia, que não seja bolsonarista", conta. Em referência ao candidato Tarcísio de Freitas, que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista diz que “nenhum bolsonarista, ninguém que serviu esse governo, tem espirito democrático". 

O Instituto Paraná Pesquisa divulgado na última segunda-feira (30) mostrou que a corrida pelo governo de São Paulo é liderada pelo ex-prefeito Fernando Haddad. Ele aparece com 28,6% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, com 17,9%.

Em seguida, aparecem Rodrigo Garcia (PSDB), com 7,3%, Felício Ramuth, com 1,2%, Gabriel Colombo, com 1,1%, Vinícius Poit, com 0,5%, Elvis Cezar, com 0,4%, Abraham Weintraub, com 0,3% e Altino Junior, com 0,1%. Brancos e nulos somam 16,4%, não sabem/não responderam 8,6%

Haddad ainda fala sobre o cenário mais provável para disputa do Palácio dos Bandeirantes. "O que eu acho que vai acontecer e que se o Bolsonaro conseguir transferir a intenção de voto que tem, uma parte dela, o adversários provável é o Tarcísio.

O ex-prefeito de São Paulo ainda critica o presidente Jair Bolsonaro. Os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial, em 2018, à época, Bolsonaro teve 55,13% dos votos, enquanto Haddad somou 44,87%.

"Meu desejo é o que o Bolsonaro não existisse politicamente, como nunca existiu [antes de 2018]. Ele não é bom para a democracia, para a civilidade, para as relações sociais. É uma pessoa que patrocina coisas muito ruins para esse país", afirma. 
Participam da bancada de entrevistadores Joyce Ribeiro, apresentadora do Jornal da Tarde da TV Cultura, Gustavo Schmitt, repórter do jornal O Globo, Bruno Carazza, colunista do jornal Valor Econômico, a jornalista e apresentadora da Rádio CBN Cássia Godoy, e a editora da coluna do Estadão Mariana Carneiro.

Haddad é o 1º pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições 2022 a participar do Roda Viva; veja como foi:

Com apresentação de Vera Magalhães, o programa irá ao ar ao vivo às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook.