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São Paulo confirma o segundo caso importado da varíola dos macacos

O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve as primeiras lesões ainda na Europa


11/06/2022 15h45

A Secretaria de Estado da Saúde informou neste sábado (11) que identificou o segundo caso de Monkeypox no Brasil. Trata-se de um homem de 29 anos que está isolado em sua residência em Vinhedo, interior de São Paulo. A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o Estado, monitora o caso e seus respectivos contatos.

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O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa. O resultado positivo só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, ocorrido no dia 8 de junho.

O primeiro caso da doença no país foi confirmado na última quinta-feira (9). É um morador da Capital, de 41 anos, que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas com boa evolução do quadro clínico.

O que é a "varíola dos macacos"?

A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.

O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.

Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.

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