Ministério da Saúde confirma terceiro caso de varíola dos macacos no Brasil
Paciente começou a sentir os sintomas após chegar de Portugal; caso se deu no Rio Grande do Sul
13/06/2022 09h24
O Ministério da Saúde anunciou na noite do último domingo (12) que o terceiro caso de varíola dos macacos foi registrado no Brasil. O quadro estava em observação desde o final de maio, quando um paciente de Porto Alegre (RS), que havia chegado de Portugal, começou a sentir sintomas.
A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou a infecção pelo monkeypox através de exames laboratoriais por RT-PCR no Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP).
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O paciente se trata de um homem de 51 anos que reside em Portugal. Ele desconhece pessoas com quem teve contato, ainda no país, que contraíram o vírus.
Ainda de acordo com o ministério, todas as medidas de segurança para que não houvesse a contaminação de mais pessoas foram tomadas. Agora, o Brasil observa dois casos da varíola dos macacos em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
O que é a "varíola dos macacos"?
A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após de uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.
O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.
Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.
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