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Reprodução/Flickr/Governo de SP
Reprodução/Flickr/Governo de SP

Nascido em 1974, no município de Tanabi, localizado na região metropolitana de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, Rodrigo Garcia é advogado, empresário e político brasileiro.

Formado em direito, Garcia começou na gestão pública aos 21 anos, quando assumiu o cargo de sub-secretário de Agricultura de São Paulo durante o governo de Mário Covas. Em 1998, elegeu-se como deputado estadual, função que exerceu em três oportunidades (1999-2003); (2003-2007) e (2007-2011).

Ainda no âmbito estadual, Rodrigo atuou como presidente da Assembleia Legislativa, secretário no governo do estado.

Em 2011, elegeu-se à Câmara dos Deputados. Entre 2011 e 2018 ocupou por dois mandatos o cargo de deputado federal. Apesar de ter vencido duas vezes as eleições para compor a Câmara, Garcia exerceu pouco a função, porque foi secretário em mandatos do então governador Geraldo Alckmin. Atuou como responsável pelas pastas da Habitação, de Desenvolvimento Econômico e de Desenvolvimento Social.

A maior parte da carreira política de Rodrigo Garcia aconteceu no partido DEM (Democratas) agora União Brasil. Iniciou no partido em 1994, onde permaneceu até 2021. Nas eleições de 2018, concorreu como vice-governador na chapa de João Doria. Com a vitória, Garcia se tornou o vice-governador. 

Em abril, assumiu a função de governador quando João Doria deixou o cargo e agora tenta à reeleição em São Paulo.  

Garcia deixou o partido em maio para filiar-se ao PSDB. A entrada do advogado na legenda foi uma tentativa do então governador João Doria tornar o seu vice o seu sucessor no Palácio dos Bandeirantes.

"Minha vinda para o PSDB é muito natural, uma migração em que deixo muitos amigos do DEM. Aprendi com o ex-governador Geraldo Alckmin que ano par a gente fala de eleição, ano ímpar a gente trabalha. Nesse momento não é isso que está sendo discutido. Quando chegar o momento de discutir, vou me submeter às regras do partido", disse Rodrigo Garcia à época.

O instituto Datafolha divulgou na última quinta-feira (30) mais uma pesquisa de intenção de voto para o cargo de governador de São Paulo. O pré-candidato do PT, Fernando Haddad, lidera a disputa com 28% das intenções de voto.

Em seguida estão: Márcio França (PSB): 16%; Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): 12%; Rodrigo Garcia (PSDB): 10%; Felício Ramuth (PSD): 2%; Gabriel Colombo (PCB): 2%; Vinicius Poit (Novo): 1%; Abraham Weintraub (PMB): 1%; Altino Junior (PSTU): 1%; Elvis Cezar (PDT): 1%. Brancos e nulos somam 16% e não souberam: 9%.

O instituto fez ainda um segundo cenário sem a candidatura de Márcio França. Nessa conjuntura, Garcia aparece na segunda posição empatado com Tarcísio.

Haddad: 34%; Tarcísio: 13%; Rodrigo: 13%; Gabriel Colombo: 3%; Felício Ramuth: 2%; Altino Júnior: 2%; Vinícius Poit: 1%; Abraham Weintraub: 1%; Elvis Cezar: 1%. Brancos e nulos são 20% e não souberam 9%.

Realizações

Como deputado estadual criou o Código de Defesa do Contribuinte do Estado de São Paulo e coordenou a Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa.

Como presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo desenvolveu o Projeto de Consolidação da Legislação Paulista. A medida revogou mais de 17 mil leis que perderam sua eficácia.

Entre 2008 e 2010 atuou como secretário Especial de Desburocratização da Prefeitura de São Paulo. No período, criou e disponibilizou na Internet o Portal da Transparência, onde são divulgados os gastos das secretarias, subprefeituras, autarquias e empresas públicas, além da folha de pagamento dos servidores públicos.

Além disso, ainda coordenou a reforma administrativa da Prefeitura de São Paulo e participou da implantação do MEI – Empreendedor Individual e também implantou os programas de licenciamento de atividades pela Internet e o De Olho na Obra.

Leia mais: Roda Viva recebe Rodrigo Garcia, pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo

Deputado federal

O parlamentar apresentou o PL 4056/2012. A medida era destinava recursos do pré-sal para ampliar ações de combate à extrema pobreza. O PL 4056/2012 modificava a legislação sobre a exploração de petróleo (Lei 12.351/2010) para incluir políticas municipais de assistência social e entre as beneficiárias do Fundo Social do Pré-Sal. A proposta fixava em 20% o percentual dos recursos do Fundo Social a cidades com ações voltadas às famílias em situação de extrema pobreza.

O projeto não foi aprovado na Câmara dos Deputados.

Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo e Secretário de Estado de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo

Participou da criação do Programa São Paulo Amigo do Idoso com ações intersecretariais voltadas à proteção, educação, saúde e participação da população idosa do Estado. Ainda esteve à frente do desenvolvimento do Piso Social Paulista que permitiu um aumento para a assistência social em todo o Estado, somando R$ 180 milhões nos repasses do Fundo Estadual de Assistência Social, o que beneficiou 1,3 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade.

Ampliou o número de restaurantes Bom Prato, foram 39 ao final da gestão.

O então secretário de desenvolvimento social lançou o programa Creche Escola, que investiu cerca de R$ 1 bilhão para a implantação de mil creches.

No âmbito do desenvolvimento econômico, o então secretário entregou 17 novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2013.

Aumentou ainda o número de ETECs no estado entre 2013 e 2014, cinco foram entregues. Além disso, houve a ampliação do número de cursos e vagas nas FATECs e ampliação dos cursos de ensino à distância na UNIVESP – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.

Secretário de Estado da Habitação do Estado de São Paulo

Foram entregues 130.728 moradias em São Paulo, entre 2015 e 2018. Também realizou a primeira PPP (Parceria Público-Privada de Habitação de Interesse Social) do país em 2015.

Vice-governador do Estado de São Paulo e Secretário de Governo

Realizou 12 concessões e parcerias público-privadas garantindo mais de R$ 45 bilhões em investimentos: Parque do Rio Pinheiros; Horto Florestal de Campos do Jordão; Parque Estadual de Capivari; Lote Piracicaba-Panorama de rodovias; PPP da linha 6-laranja do Metrô; Usina SP; Caminhos do Mar; Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico; Eletromidia das estações da CPTM; Linhas 8 e 9 da CPTM; 22 aeroportos regionais; Parque da Cantareira e Horto Florestal.

Houve ainda investimento de R$ 1,1 bilhão em 10,5 mil moradias para população de baixa renda em 87 municípios no programa Nossa Casa.

Garcia ainda coordenou a operação relacionada à vacinação e ao combate à pandemia. Incluindo a contratação de doses de vacinas e ampliação do número de postos de vacinação.

No cargo, ainda concluiu em 80% as ações de saneamento do Rio Pinheiros. O Programa Novo Rio Pinheiros interligou 538 mil imóveis à rede de esgoto. Mais de 59 mil toneladas de lixo e 646 mil m³ de sedimentos foram retirados do rio.

Reduziu em 48% a mancha de poluição no Rio Tiête. Passou de 163 km em 2019 e de 150 km em 2020 para 85 km em 2021. O trecho sem vida do Tietê era de 530 km em 1990 e agora está 84% menor, segundo dados da SOS Mata Atlântica.