Robert E. Crimo III, o principal suspeito de matar sete pessoas durante o desfile de 4 de julho em Highland Park, município de Illinois, nos Estados Unidos, se vestiu como mulher após executar o ataque para esconder tatuagens e não ser descoberto. A informação foi divulgada pela polícia nesta terça-feira (5). O número de mortes subiu de seis para sete após uma vítima não resistir aos ferimentos.
Ainda segundo as autoridades, Crimo teria comprado o fuzil usado no ataque de maneira legal e disparou, pelo menos, 70 vezes. Além disso, toda a ação estava planejada há semanas.
Em entrevista à CNN americana, o Paul A. Crimo, tio do rapaz, afirmou que ele não dava indícios que poderia realizar essa ação. "Ele é quieto, sozinho, guarda tudo para si”, contou.
Ele também explicou que a família tem histórico político na cidade e que o irmão já concorreu à Prefeitura.
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O caso em Highland Park foi o 309º ataque a tiros em massa registrado no país e o 15º episódio do tipo neste ano a deixar diversos feridos nos Estados Unidos, de acordo com o levantamento do Gun Violence Achieve, projeto que desde 2013 monitora a violência armada.
A maioria das vítimas dessa episódio não tiveram seus nomes divulgados pela polícia. Uma delas é Nicolas Toledo, de 76 anos, e estava em sua cadeira de rodas quando foi baleado ao menos três vezes. A informação foi confirmada por sua neta ao The New York Times.
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