No Linhas Cruzadas desta semana, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé conversaram sobre o lado humano de Jesus Cristo, estudado pela história.
O programa ainda escutou o sociólogo Francisco Borba, coordenador do núcleo Fé e Cultura da PUC/SP, que diferenciou a figura histórica da conhecida pela Cristologia.
Veja o trecho completo:
“O Cristo histórico é um homem que viveu na Palestina e fez grandes milagres, mas a maioria desses feitos não é mais fantástico do que aqueles que outros seres humanos fizeram ao longo da história. Então, essa figura histórica não responde: quem é esse homem que impacta a vida das pessoas até hoje? Para isso, nós precisamos do Cristo da Fé”, explicou Francisco Borba.
Segundo ele, a figura da Cristologia é uma construção coletiva de diversos teólogos, que é interpretada de maneira diferente por cada indivíduo.
Complementando a fala do sociólogo, Pondé disse que essa construção é responsável pela universalização do cristianismo, abrindo espaço para múltiplas interpretações.
“O Cristo histórico é um judeu do século um. Isso não necessariamente criaria empatia para alguém no Brasil, na Nigéria ou em Copenhagen. Com essa construção, você pode ter jesuítas pregando no Japão e eles pintarem Jesus com olho de japonês”, explicou o filósofo.
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Assista ao programa na íntegra:
No ar toda quinta-feira, o Linhas Cruzadas é um programa de análise aprofundada, diferenciada, de fatos do noticiário recente.
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