A ativista paquistanesa Malala Yousafzai denunciou nesta quinta-feira (14) os Talibãs por proibirem estudantes do sexo feminino de frequentarem a escola por mais de 300 dias.
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A vencedora do Nobel da Paz em 2014 por sua luta contra regimes que proíbem meninas de estudar, Malala pediu que os países aumentem a pressão contra os Talibãs, que retomou o poder do Afeganistão em agosto do ano passado.
Malala Yousafzai, que foi atacada com um tiro no rosto pelos Talibãs ao defender o direito de meninas irem às escolas quando tinha 11 anos, quer que governos condicionem o reconhecimento o regime à reabertura da sala de aula para meninas e mulheres, que também estão impedidas de estudar em universidades.
Quando retomou o poder, no ano passado, aproveitando a brecha aberta pela saída das tropas americanas do Afeganistão, os Talibãs afirmaram que os direitos das mulheres não seriam violados.
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