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Montagem TV Cultura
Montagem TV Cultura

Em sabatina tradicional, o Roda Viva recebeu os principais pré-candidatos ao governo de São Paulo antes do período eleitoral para ouvir suas principais propostas e ideias.

Um dos temas mais comentados foi a segurança pública. O aumento dos furtos, da violência de gênero e o uso das câmeras por policiais militares estiveram entre as principais pautas de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) e Fernando Haddad (PT).

Confira o que cada um dos principais postulantes do Palácio dos Bandeirantes estão propondo para melhorar a segurança pública de São Paulo.

Fernando Haddad


No programa, o petista cita os seus programas, caso seja eleito, para segurança pública. O ex-prefeito afirma que o objetivo é valorizar os profissionais da polícia civil e militar.

“O capítulo da Constituição sobre segurança pública tem apenas um artigo, o 144, que diz: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sob a égide dos valores da cidadania e dos direitos humanos, através dos órgãos instituídos pela União e pelos Estados”.

“Nem a constituinte teve força para fazer uma reforma sobre segurança pública no Brasil, que continua com o problema. Estou procurando os trabalhadores de segurança pública, civis e militares, e vou tratá-los como trabalhadores, e que precisam ser valorizados e não estão sendo”, afirma Haddad.

Além da valorização dos profissionais, Haddad quer implementar um plano de metas para os policiais com o objetivo de reduzir a criminalidade e aumentar a solução dos crimes.

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Ao final, o candidato ainda disse que acha positiva as câmeras de filmagem que estão sendo utilizadas nos uniformes dos policiais. A medida visa reduzir a letalidade policial.

Tarcisio de Freitas


O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, desde o início da campanha, está fazendo discursos voltado para as policiais.

Durante o Roda Viva, Freitas disse que a sensação de segurança da população com a implementação das câmeras não aumentou e ressaltou aumento da criminalidade em São Paulo.

“Estamos vendo um aumento dos crimes contra o patrimônio, roubo, quadrilha do Pix, furtos de celulares, pessoas sendo baleadas. Estamos vendo, no final das contas, um aumento da criminalidade. Entendo a câmera como negativa e me baseio numa questão pessoal”, diz o ex-ministro.

Ainda na visão dele, a câmera nas fardas de policiais é um “voto contra o agente público” e diz que é muito mais eficiente o monitoramento de criminosos.

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“Temos uma quantidade enorme de criminosos em regime de progressão de pena perambulando sem nenhum tipo de monitoramento. A tornozeleira custa R$ 290, a câmera custa R$ 690. A rescindência desses criminosos bate 50%. Então, o criminoso que está na rua cumprindo determinadas obrigações, mas não está por falta de monitoramento, está voltando pro crime”, explicou.

Rodrigo Garcia


O atual governador do estado de São Paulo, durante sua participação no programa, ressaltou todo o trabalho que está sendo feito desde 2019 e afirmou que o combate contra o crime organizado é uma das prioridades.

“O governador Doria, logo no primeiro mês de seu mandato, transferiu nove líderes do PCC para prisões federais. As pessoas não entendem, mas São Paulo tem sim prisões de segurança máxima. Porém, nossa administração é de 200 mil presos. O governo federal tem menos e consegue fazer um isolamento maior”, contou.

Garcia também admitiu a necessidade de investimento em inteligência e articulação com agentes federais para combater o crime organizado, com foco na comercialização de drogas, que, segundo ele, é o sustento do PCC.


Ainda durante o programa, ele fez questão de ressaltar que a polícia militar não é violenta.