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Reprodução/ Flickr PT
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou sobre as declarações realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta segunda-feira (18), o chefe do Executivo reuniu embaixadores e criticou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e colocou em dúvida o sistema eleitoral.

“É uma pena que o Brasil não tenha um presidente que chame 50 embaixadores para falar sobre algo que interesse ao país. Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra nossa democracia”, escreveu Lula em uma rede social.

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Durante o evento, Bolsonaro disse que “nós queremos, obviamente, estamos lutando, para apresentar uma saída para isso tudo. Nós queremos confiança e transparência no sistema eleitoral brasileiro”, declarou. “Nós queremos corrigir falhas. Queremos transparência. Nós queremos democracia de verdade”, disse.

Os argumentos apresentados pelo presidente já foram desmentidos por órgãos oficiais, principalmente pelo TSE, que já atestou a segurança das eleições e do sistema eleitoral.

O presidente voltou a falar sobre a participação das Forças Armadas. Os militares enviaram um documento com medidas para “aumentar” a confiabilidade do processo eleitoral. Todas as propostas foram analisadas pelo TSE.

Os pré-candidatos à presidência Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), também se pronunciaram sobre as declarações.

Em comunicado à imprensa, Tebet afirmou que o chefe do Executivo possui uma “coleção” de ataques à democracia.

"Já passou dos limites a coleção de ataques à democracia que o presidente da República acumula. Desta vez, usando instrumentos oficiais, dentro do Palácio da Alvorada, faz o Brasil passar vergonha diante de embaixadores dos principais países do mundo, ao tentar desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Repete costumeiro proselitismo político para confundir a população e esconder notória incapacidade de governar", disse.

Ciro disse que um impeachment seria necessário, mas que seria difícil por causa da presença de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados.

“Bolsonaro cometeu vários crimes de responsabilidade e temos que buscar instrumentos legais para retirá-lo do cargo. Sei que se trata de uma tarefa delicada porque temos uma figura como Arthur Lira na presidência da Câmara, a quem caberia dar andamento a um pedido de impeachment”, escreveu.

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