Estudo produzido pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) concluiu que o DNA do vírus da varíola dos macacos pode ser encontrando em amostras de saliva e sêmen de indivíduos infectados; a pesquisa foi publicada na última edição da revista Eurosurveillance.
O estudo foi feito com 147 amostras coletadas, de pacientes contaminados em momentos variados do vírus em seus corpos. Os voluntários do experimento foram homens por volta dos 38 anos, e que têm relações sexuais com outros homens; quatro deles eram HIV-positivos, porém com carga viral indetectável.
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Os principais meios de transmissão do patógeno são pelas lesões infectadas, contudo o artigo apresenta a possibilidade de contaminação através de fluídos sexuais e saliva, possivelmente resultando em um elevado crescimento no número de casos.
Ao todo já são mais de 13.200 pessoas infectadas pela doença no mundo todo, sendo os maiores núcleos concentrados na Espanha, Reino Unido e Alemanha de acordo com a iniciativa Global.health.
Os cientistas reforçam que a existência do DNA do vírus nas amostras observadas não significa necessariamente que seja um agente infeccioso.
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