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Em mensagem divulgada nesta quinta-feira (21) para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, 1º de setembro, o Papa Francisco falou sobre as crises climáticas ao redor do mundo.

O líder da Igreja Católica afirmou haver uma “dissonância na voz da criação”: “Por um lado, é um canto doce que louva o nosso amado Criador; por outro, é um grito amargo que se lamenta dos nossos maus-tratos humanos”.

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O Papa citou um “coro de gritos amargos”, que envolvem o Planeta Terra, as criaturas, os mais pobres, as próximas gerações e os povos indígenas. “Primeiro, é a irmã Madre Terra que grita. À mercê dos nossos excessos consumistas, geme implorando para pararmos com os nossos abusos e a sua destruição”, escreveu.

“Mas gritam também os mais pobres entre nós. Expostos à crise climática, sofrem mais severamente o impacto de secas, inundações, furacões e vagas de calor que se vão tornando cada vez mais intensas e frequentes”, continua a mensagem.

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Papa Francisco recomendou, tendo em vista os “gritos amargos”, uma mudança no estilo de vida e nos “sistemas danosos”, e responsabilizou também líderes das Nações Unidas.

“A própria comunidade das nações é chamada a empenhar-se, com espírito de máxima cooperação, especialmente nos encontros das Nações Unidas dedicados à questão ambiental”, escreveu o líder da Igreja Católica.